A área de logística na América Latina
O mundo está em um processo de mudança e crescimento cada vez mais acelerado. A mudança nunca foi tão rápida, mas nunca voltará a ser tão lenta. Estas mudanças trarão ganhos incríveis em produtividade e riqueza, mas também apresentam grandes desafios.
Fonte: https://www.mascontainer.com/debaten-sobre-mecanismos-para-agilizar-la-cadena-logistica-en-bolivia/
Desafios na logística da América Latina
Os principais desafios concentram-se na aposta em sistemas mais seguros, maior conectividade, e no desenvolvimento de serviços logísticos que melhorem a qualidade do serviço. Por exemplo, na área de logística, existem dificuldades na América Latina devido à falta de estradas, infraestruturas, linha ferroviária, portos, e eficiência aeroportuária.
Outro problema extremamente importante para a América Latina reside nas instituições políticas de cada país onde, por um lado, os regulamentos de importação e exportação estão constantemente em mudança ou são reajustados e, por outro lado, não existe um quadro institucional ou estabilidade laboral nestas organizações onde as regras são geridas à vontade pessoal.
A implicação destas dificuldades gera custos adicionais que resultam no aumento do preço dos produtos e gera quebras nos contratos internacionais que podem surgir. Portanto, isto está a prejudicar o crescimento económico deste sector, o que resulta em algo extremamente controverso porque a América Latina é uma das regiões do mundo que tem grande potencial nesta área devido à diversidade de matérias-primas que se encontram nesta região.
Agora vamos ver quais são os principais produtos exportados nesta região:
Fonte: https://vividmaps.com/each-countrys-biggest-import-and-export/
Com especial referência ao sector dos transportes, espera-se que as novas tecnologias digitais reforcem a conectividade física, ao minimizar assim os riscos distribuição e redução dos custos no fluxo de materiais e produtos ao longo das cadeias de abastecimento.
Qual é a visão atual dos países mais desenvolvidos em termos de logística?
Atualmente, diferentes empresas em todo o mundo estão a testar a utilização de veículos aéreos não tripulados – ou drones – para expandir os canais de distribuição e o acesso aos mercados em áreas onde a conectividade física é difícil, devido ao congestionamento ou à falta de infraestruturas adequadas, bem como a situações de catástrofes naturais.
O número de robôs nos armazéns está a crescer, bem como a velocidade de seleção de encomendas e um melhor controle do inventário..
A inteligência artificial, a Internet das Coisas (IoT), e as tecnologias autónomas estão a ser testadas e incorporadas em bens logísticos – por exemplo, camiões e navios – a fim de melhorar a confiança e eficiência dos serviços logísticos.
As empresas de distribuição, atacado e varejo estão a investir na implementação da IoT e da inteligência artificial para enviar antecipadamente e satisfazer os consumidores que querem as suas compras mais rapidamente, onde as querem e entregues a custo zero.
Finalmente, a utilização de plataformas coletivas promete melhorar a utilização dos ativos logísticos ao permitir, por exemplo, a capacidade de otimizar espaço em camiões e contentores, e de tornar os preços e custos transparentes, como é uma das ações realizadas pelo EasyCargo, uma vez que gera um plano de carga tão otimizado quanto possível de acordo com as necessidades da empresa e, assim, contribui para reduzir as emissões e despesas da sua empresa. Descubra mais sobre como pode beneficiar deste software, teste gratuitamente!
Apesar dos benefícios que as novas tecnologias digitais podem trazer às cadeias de abastecimento e dos progressos que estão a ser feitos nos países mais avançados, os recentes estudos para a América Latina e do Caribe (LAC) conduzido conjuntamente pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo Fórum Económico Mundial tem mostrado muitas coisas. (i) a sensibilização dos sectores privado e público da região para estas tecnologias, (ii) as suas vantagens e a necessidade urgente de iniciar a transição para a 4ª Revolução Industrial é baixa, e (iii) mesmo quando estão conscientes das tecnologias, o seu desenvolvimento e utilização é muito inicial.
Potencial futuro para a América Latina
A América Latina tem um grande potencial, mas é demasiado dificultada por regulamentações excessivas e restrições impostas por múltiplas regulamentações. O que se deve visar é confiar no seu poder de fazer e criar, pois estamos certos que poderia ser melhor. Agora sim, devemos sempre procurar que as empresas se desenvolvam em um ambiente competitivo para pressionar no sentido de fornecer os melhores e mais baratos serviços à sociedade.
A concentração em políticas mais precisas, melhor assistência e logística para dar aos clientes e empresas a confiança necessária para investir na América Latina é o caminho a seguir.